Exame físico da Tireoidite Linfocítica Crônica (doença de Hashimoto)
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Exame físico da Tireoidite Linfocítica Crônica (doença de Hashimoto)
Tireoidite de Hashimoto:
A tireoidite de Hashimoto constitui a forma mais prevalente de doença auto-imune da tireóide. É três vezes mais comum em mulheres e, com mais frequência, é diagnosticada entre a terceira e a quinta décadas de vida. A propensão genética à doença é demonstrada por um aumento da incidência familiar e por uma associação com antígenos de histocompatibilidade principal, como HLA-B8. A variante da tiroidite de Hashimoto com bócio é observada mais frequentemente em pacientes positivos para HLA-DR5, enquanto a variante atrófica está associada à HLA-DR3. A presença de anticorpos antiperoxidase e antitireoglobulina indica a natureza auto-imune da doença. Além disso, podem ocorrer anticorpos anti-receptor de TSH, que frequentemente são de tipo bloqueador, comprometendo a ação do TSH. Em raras ocasiões, verifica-se a presença de TSI, resultando em hipertireoidismo e na ocorrência combinada de doença de Graves e doença de Hashimoto, denominada hashitoxicose. A patologia tireóidea é denominada por infiltração linfocítica maciça que destrói a arquitetura folicular normal. É possível identificar os folículos linfáticos e centros germinativos. A presença de numerosos linfócitos constitui uma característica básica da doença, que a diferencia das outras formas de tireoidite auto-imune. Além disso, a glândula tireóide da doença de Hashimoto caracteriza-se por fibrose extensa em toda a glândula. A ocorrência de uma variante com bócio e de uma variante atrófica pode ser explicada pelos anticorpos auto-imunes prevalecentes. Assim, por exemplo, em pacientes com tireiodite atrófica, são observados títulos elevados de anticorpos bloqueadores dos receptores de TSH. Em outros pacientes com doença de Hashimoto, verifica-se a ocorrência de bócio e de manifestações da doença de Graves, devido à presença de TSI.
Na tireoidite de Hashimoto, a manifestação mais frequente consiste em aumento de tamanho da tireóide, com bócio eutireóide em 75% dos pacientes; o restante apresenta variedade atrófica, podendo não haver glândula palpável. Ao exame físico, observa-se uma tireóide indolor e simetricamente aumentada de consistência firme e elástica, com superfície irregular. Algumas vezes, apenas um lobo ou nódulo solitário de consistência firme pode ser palpável, constituindo o único remanescente, enquanto as outras partes da glândula são destruídas pelo processo auto-imune.
Referência bibliográfica: Tratado de Medicina Interna, Cecil. 22ª edição.
A tireoidite de Hashimoto constitui a forma mais prevalente de doença auto-imune da tireóide. É três vezes mais comum em mulheres e, com mais frequência, é diagnosticada entre a terceira e a quinta décadas de vida. A propensão genética à doença é demonstrada por um aumento da incidência familiar e por uma associação com antígenos de histocompatibilidade principal, como HLA-B8. A variante da tiroidite de Hashimoto com bócio é observada mais frequentemente em pacientes positivos para HLA-DR5, enquanto a variante atrófica está associada à HLA-DR3. A presença de anticorpos antiperoxidase e antitireoglobulina indica a natureza auto-imune da doença. Além disso, podem ocorrer anticorpos anti-receptor de TSH, que frequentemente são de tipo bloqueador, comprometendo a ação do TSH. Em raras ocasiões, verifica-se a presença de TSI, resultando em hipertireoidismo e na ocorrência combinada de doença de Graves e doença de Hashimoto, denominada hashitoxicose. A patologia tireóidea é denominada por infiltração linfocítica maciça que destrói a arquitetura folicular normal. É possível identificar os folículos linfáticos e centros germinativos. A presença de numerosos linfócitos constitui uma característica básica da doença, que a diferencia das outras formas de tireoidite auto-imune. Além disso, a glândula tireóide da doença de Hashimoto caracteriza-se por fibrose extensa em toda a glândula. A ocorrência de uma variante com bócio e de uma variante atrófica pode ser explicada pelos anticorpos auto-imunes prevalecentes. Assim, por exemplo, em pacientes com tireiodite atrófica, são observados títulos elevados de anticorpos bloqueadores dos receptores de TSH. Em outros pacientes com doença de Hashimoto, verifica-se a ocorrência de bócio e de manifestações da doença de Graves, devido à presença de TSI.
Na tireoidite de Hashimoto, a manifestação mais frequente consiste em aumento de tamanho da tireóide, com bócio eutireóide em 75% dos pacientes; o restante apresenta variedade atrófica, podendo não haver glândula palpável. Ao exame físico, observa-se uma tireóide indolor e simetricamente aumentada de consistência firme e elástica, com superfície irregular. Algumas vezes, apenas um lobo ou nódulo solitário de consistência firme pode ser palpável, constituindo o único remanescente, enquanto as outras partes da glândula são destruídas pelo processo auto-imune.
Referência bibliográfica: Tratado de Medicina Interna, Cecil. 22ª edição.
Flávia Assad Gostaldon- Mensagens : 6
Data de inscrição : 27/11/2012
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