Uso de Estatinas
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Uso de Estatinas
As estatinas correspondem às drogas de escolha no tratamento da hipercolesterolemia. Elas agem através da inibição de uma importante enzima envolvida na síntese do colesterol endógeno: a HMG-CoA redutase. Uma vez que os níveis intracelulares do colesterol diminuem com o uso da droga, ocorre um aumento no número de receptores do LDL-c na membrana celular, aumentando, assim, o clearence plasmático do LDL-c. A redução nos níveis séricos de LDL-c podem variar de 25% a 55% de acordo com a droga utilizada. Também pode haver efeito sobre os níveis de triglicerídeos, que diminuem em média 15% a 25%, e de HDL-c, que podem sofrer uma elevação de cerca de 10%. A sinvastatina (dose de 20 a 80 mg ao dia) e a pravastatina (dose de 20 a 40 mg ao dia) devem ser ingeridas à noite. Já a atorvastatina (dose de 10 a 80 mg ao dia) e a rosuvastatina (dose de 10 a 40 mg ao dia), mais potentes em reduzir o LDL-c, apresentam meia-vida mais prolongada e, por isso, podem ser administradas em qualquer horário do dia. A rosuvastatina é a droga mais efetiva em aumentar os níveis de HDL-c. Em geral, não se recomenda ultrapassar a dose de 40mg para a sinvastatina e de 20 mg para a atorvastatina e a rosuvastatina, pois, acima disso, pouco será acrescentado em relação à redução do LDL-c e ocorrerá um aumento do risco de efeitos colaterais com a droga. O mais recomendado na ausência de resposta, portanto, é associar a estatina a outra classe de droga (fibratos, ácido nicotínico). Em geral, estas drogas são bem toleradas e, em raros casos, pode ocorrer: hepatotoxicidade (um aumento das transaminases superior a três vezes indica redução da dose ou suspensão da droga) e injúria muscular (no caso de elevação da CPK maior que dez vezes ou na persistência de sintomas musculares, a droga deve ser descontinuada). Os níveis sérios de transaminases e CPK devem, portanto, ser monitorados durante o tratamento. O risco de miosite e até mesmo de rabdomiólise aumenta nos casos de associação da droga com fibratos (exceto o fenofibrato). Entre as contra-indicações ao uso da estatina, pode-se citar: gravidez, amamentação e hepatopatias agudas. Nos casos de insuficiência renal e hepatopatias crônicas, a droga pode ser usada.
PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES:
Miopatia/Rabdomiólise: A sinvastatina, a exemplo de outros inibidores da HMG-CoA redutase, ocasionalmente causa miopatia que se manifesta como dor, dolorimento ou fraqueza musculares associados a aumentos de creatinina quinase (CK) >10 vezes o limite superior da normalidade. A miopatia algumas vezes assume a forma de rabdomiólise com ou sem insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria que, raramente, é fatal. O risco de miopatia é aumentado por níveis elevados de atividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma.
Efeitos Hepáticos: pode haver aumentos persistentes e acentuados das transaminases, o que corrobora a importância do monitoramento dos pacientes em uso de estatinas.
Gravidez/Amamentação: As estatinas podem causar malformação ao bebê durante a gravidez, sendo contra-indicada durante a gravidez. Em virtude da capacidade dos inibidores da HMG-CoA redutase tais como a sinvastatina, diminuírem a síntese do colesterol e, possivelmente, de outros produtos da biossíntese do colesterol, este medicamento é contraindicado durante a gravidez. O colesterol e outros produtos da biossíntese do colesterol são componentes essenciais para o desenvolvimento fetal, incluindo a síntese de esteróis e de membranas celulares. As estatinas devem ser administradas a mulheres em idade fértil apenas quando essas pacientes tiverem muito pouca probabilidade de engravidar. Se a paciente engravidar durante o uso do medicamento, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e a paciente avisada dos possíveis riscos para o feto. Não se sabe se as estatinas ou os seus metabólitos são excretados no leite humano. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite materno e podem causar reações adversas graves, mulheres que estejam amamentando não devem usar estatinas.
Hepatopatias agudas: é contra indicado o uso de estatinas. No entanto, em hepatopatias crônicas as estatinas podem ser utilizadas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
O risco de rabdomiólise é aumentado pelo uso concomitante de estatinas e drogas com efeito inbitório significativo na isoforma 3A4 do citocromo P450 em doses terapêuticas (tais como ciclosporina, mibefradil, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, inibidores da protease do HIV e nefazodona) ou com derivados do ácido fíbrico (genfibrozila) ou niacina.
Warfarina / Derivados Cumarínicos - há relatos de potencialização discreta do efeito de anticoagulantes cumarínicos em uso concomitante com a estatinas.
Digoxina - o uso concomitante de digoxina e estatinas pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. Pacientes fazendo uso de digoxina devem ser apropriadamente monitorados quando o tratamento com estatinas é iniciado.
Amiodarona ou verapamil: o risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de amiodarona ou verapamil com doses mais altas de estatinas.
A grande vantagem do uso de estatinas reside no seu efeito positivo sobre a doença cardiovascular, constituindo uma classe de drogas com evidências consistentes que indicam diminuição da mortalidade geral quando usada tanto na prevenção primária como na prevenção secundária. Portanto, nota-se a importância de se avaliar as condições do paciente antes de se iniciar o tratamento com estatinas, ponderando os benefícios e os prejuízos.
PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES:
Miopatia/Rabdomiólise: A sinvastatina, a exemplo de outros inibidores da HMG-CoA redutase, ocasionalmente causa miopatia que se manifesta como dor, dolorimento ou fraqueza musculares associados a aumentos de creatinina quinase (CK) >10 vezes o limite superior da normalidade. A miopatia algumas vezes assume a forma de rabdomiólise com ou sem insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria que, raramente, é fatal. O risco de miopatia é aumentado por níveis elevados de atividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma.
Efeitos Hepáticos: pode haver aumentos persistentes e acentuados das transaminases, o que corrobora a importância do monitoramento dos pacientes em uso de estatinas.
Gravidez/Amamentação: As estatinas podem causar malformação ao bebê durante a gravidez, sendo contra-indicada durante a gravidez. Em virtude da capacidade dos inibidores da HMG-CoA redutase tais como a sinvastatina, diminuírem a síntese do colesterol e, possivelmente, de outros produtos da biossíntese do colesterol, este medicamento é contraindicado durante a gravidez. O colesterol e outros produtos da biossíntese do colesterol são componentes essenciais para o desenvolvimento fetal, incluindo a síntese de esteróis e de membranas celulares. As estatinas devem ser administradas a mulheres em idade fértil apenas quando essas pacientes tiverem muito pouca probabilidade de engravidar. Se a paciente engravidar durante o uso do medicamento, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e a paciente avisada dos possíveis riscos para o feto. Não se sabe se as estatinas ou os seus metabólitos são excretados no leite humano. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite materno e podem causar reações adversas graves, mulheres que estejam amamentando não devem usar estatinas.
Hepatopatias agudas: é contra indicado o uso de estatinas. No entanto, em hepatopatias crônicas as estatinas podem ser utilizadas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
O risco de rabdomiólise é aumentado pelo uso concomitante de estatinas e drogas com efeito inbitório significativo na isoforma 3A4 do citocromo P450 em doses terapêuticas (tais como ciclosporina, mibefradil, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, inibidores da protease do HIV e nefazodona) ou com derivados do ácido fíbrico (genfibrozila) ou niacina.
Warfarina / Derivados Cumarínicos - há relatos de potencialização discreta do efeito de anticoagulantes cumarínicos em uso concomitante com a estatinas.
Digoxina - o uso concomitante de digoxina e estatinas pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. Pacientes fazendo uso de digoxina devem ser apropriadamente monitorados quando o tratamento com estatinas é iniciado.
Amiodarona ou verapamil: o risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pela administração concomitante de amiodarona ou verapamil com doses mais altas de estatinas.
A grande vantagem do uso de estatinas reside no seu efeito positivo sobre a doença cardiovascular, constituindo uma classe de drogas com evidências consistentes que indicam diminuição da mortalidade geral quando usada tanto na prevenção primária como na prevenção secundária. Portanto, nota-se a importância de se avaliar as condições do paciente antes de se iniciar o tratamento com estatinas, ponderando os benefícios e os prejuízos.
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