Prescrição de exercícios físicos para pacientes hígidos
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Prescrição de exercícios físicos para pacientes hígidos
As evidências epidemiológicas mais recentes sustentam que a atividade física intensa traga maiores benefícios em termos de sobrevida, mas atividades de moderada intensidade também são benéficas, principalmente levando em conta que muitos indivíduos não conseguem aderir às atividades intensas.
Indivíduos que realizam atividades de intensidade moderada acumulando 30 minutos diários de forma contínua ou intermitente podem obter benefícios. Assim, deve-se estimular o paciente a aumentar o tempo gasto em atividades de moderada intensidade, como subir escadas ao invés de usar o elevador e caminhar distâncias curtas, ao invés de pegar conduções. Para os mais motivados para atividades físicas formais, pode-se aconselhar as caminhadas, pedalar ( menos de 16km/h) e nadar com esforço moderado.
Para atividade física intensa, pode-se incluir o exercício físico dinâmico (caminhadas e corridas), com 20 a 60 minutos de duração, a uma intensidade de 50 a 85% do consumo máximo de oxigênio, ou 60 a 85% da freqüência cardíaca máxima (220 menos a idade do paciente), realizados pelo menos 3 vezes por semana. Para uma melhor resposta, recomenda-se um período de aproximadamente 5 minutos de aquecimento a uma intensidade mais baixa e uma recuperação de 5 minutos ao final da seção.
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte preconiza um programa de exercício composto por atividade aeróbia, sobrecarga muscular e flexibilidade.
A parte aeróbia, se possível, deve ser realizada diariamente, com duração mínima de 30 a 40 minutos. Intensidade de 50 a 90% da freqüência cardíaca máxima, mantendo a intensidade por 30 a 45 minutos.
Os exercícios de sobrecarga muscular devem ser realizados de 2 a 3 vezes por semana, trabalhando os principais grupos musculares e as articulações. Utilizam-se cargas leves, com 40 a 60% de uma repetição máxima (máximo levantado em uma única repetição), com maior número de repetições, com movimentos executados corretamente e sem fadiga, em velocidade e ritmos baixos ou moderados. Podem-se utilizar halteres, bandas elásticas e aparelhos de musculação. Deve-se executar 2 a 3 séries, com 8, 12 ou 15 repetições.
Os exercícios de flexibilidade também devem ser feitos de 2 a 3 vezes por semana, antes e/ou depois dos exercícios aeróbios. Há várias técnicas de exercícios: balísticos (série de movimentos alternados de alongamento e relaxamento rápidos), estáticos (alongar determinado grupo muscular por 10 a 30 segundos) e neuromuscular-proprioceptivos (movimentos alternados de contração isométrica – sem alterar o comprimento do músculo – por 6 segundos e alongamento passivo de 10 a 30 segundos. Os estáticos são mais seguros e mais recomendados.
Fonte:
Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências
Bruce B. Duncan, 3ª ed
Indivíduos que realizam atividades de intensidade moderada acumulando 30 minutos diários de forma contínua ou intermitente podem obter benefícios. Assim, deve-se estimular o paciente a aumentar o tempo gasto em atividades de moderada intensidade, como subir escadas ao invés de usar o elevador e caminhar distâncias curtas, ao invés de pegar conduções. Para os mais motivados para atividades físicas formais, pode-se aconselhar as caminhadas, pedalar ( menos de 16km/h) e nadar com esforço moderado.
Para atividade física intensa, pode-se incluir o exercício físico dinâmico (caminhadas e corridas), com 20 a 60 minutos de duração, a uma intensidade de 50 a 85% do consumo máximo de oxigênio, ou 60 a 85% da freqüência cardíaca máxima (220 menos a idade do paciente), realizados pelo menos 3 vezes por semana. Para uma melhor resposta, recomenda-se um período de aproximadamente 5 minutos de aquecimento a uma intensidade mais baixa e uma recuperação de 5 minutos ao final da seção.
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte preconiza um programa de exercício composto por atividade aeróbia, sobrecarga muscular e flexibilidade.
A parte aeróbia, se possível, deve ser realizada diariamente, com duração mínima de 30 a 40 minutos. Intensidade de 50 a 90% da freqüência cardíaca máxima, mantendo a intensidade por 30 a 45 minutos.
Os exercícios de sobrecarga muscular devem ser realizados de 2 a 3 vezes por semana, trabalhando os principais grupos musculares e as articulações. Utilizam-se cargas leves, com 40 a 60% de uma repetição máxima (máximo levantado em uma única repetição), com maior número de repetições, com movimentos executados corretamente e sem fadiga, em velocidade e ritmos baixos ou moderados. Podem-se utilizar halteres, bandas elásticas e aparelhos de musculação. Deve-se executar 2 a 3 séries, com 8, 12 ou 15 repetições.
Os exercícios de flexibilidade também devem ser feitos de 2 a 3 vezes por semana, antes e/ou depois dos exercícios aeróbios. Há várias técnicas de exercícios: balísticos (série de movimentos alternados de alongamento e relaxamento rápidos), estáticos (alongar determinado grupo muscular por 10 a 30 segundos) e neuromuscular-proprioceptivos (movimentos alternados de contração isométrica – sem alterar o comprimento do músculo – por 6 segundos e alongamento passivo de 10 a 30 segundos. Os estáticos são mais seguros e mais recomendados.
Fonte:
Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências
Bruce B. Duncan, 3ª ed
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